Impulsionar a sua confiança em si

A confiança não é uma pílula milagre ou um produto que pode encontrar ao virar da esquina. Segundo o dicionário, a confiança é «a esperança firme, a segurança daquele que se confia a alguém ou a alguma coisa» (Dictionnaires Le Robert, 1996) Resumindo a confiança em si é um « sentimento que faz com que se confie em nós mesmos ». É o que sente uma pessoa quando sabe que pode contar nela própria para cumprir o que ela tem a fazer na sua vida.

ConfianceTer confiança em si,
é igualmente ter fé em quem « nós » somos, isto é, ter fé em :
– as nossas capacidades (físicas, intelectuais) ;
– as nossas qualidades ;
– os nossos atributos.

A confiança em si é um motor, uma fonte de alegria. A confiança em si é igual à autoestima? Não, não se pode confundir a confiança em si e a autoestima. A autoestima é um julgamento que atribuímos a nós próprios.

  • Como se apresenta a confiança na sua vida quotidiana?
  • Está convencido de poder ultrapassar obstáculos que outras pessoas consideram como «difíceis»?
  • Os que o rodeiam inspiram-no?

Convido-o a avaliar o seu estado de confiança atual. Peça para avaliar a sua confiança

Desenvolver a autoestima

A autoestima é um julgamento que aplicamos a nós próprios. As experiências vividas durante a nossa vida desenvolvem a autoestima. Permite-nos progredir e vencer. Uma fraca autoestima traduz-se por dúvidas, pela hesitação, a hipersensibilidade às críticas, o sentimento de culpa, que leva ao remoer dos erros cometidos no passado ou ao inverso, a presunção e a arrogância. Um bom nível de autoestima confere à nossa personalidade uma capacidade de se afirmar, subtileza face aos acontecimentos, uma capacidade de decisão e o respeito dos outros. Na hierarquia das necessidades de Maslow (1970), a autoestima corresponde a uma dupla necessidade para o indivíduo:

  • sentir-se competente e
  • ser reconhecido por outrem

Ter autoestima, amar-se, não se desvalorizar é essencial para viver bem a sua vida e viver bem com os outros E isso cultiva-se, como?

Compreender e ultrapassar os seus medos

Quem não deseja ser ele próprio, afirmar-se, sentir-se libre, viver relações harmoniosas, fazer o que deseja, ousar mudar, empreender, realizar-se e progredir? No entanto, esses desejos humanos, tão naturais e legítimos, nem sempre são os mais simples de realizar.

Medo de desiludir, medo do outro, medo de se enganar, medo de não estar à altura, medo de não ser amado.

  • Qual a chave para ultrapassar este bloqueio, para sair do impasse e poder realizar-se plenamente?
  • Como identificar, perceber o seu medo, compreender qual a origem, liberar as emoções que lhe estão associadas?

« O medo faz fracassar mais pessoas que qualquer praga no mundo ». EMERSON Ralph Waldo

Transformar a sua vida

Conhece os provérbios « Somos aquilo que pensamos » ou ainda « que o homem semeia, recolhe » Ouvimos frequentemente um desportista pronunciar as palavras seguintes aquando uma entrevista antes de uma competição: «Estou confiante, tudo vai correr bem».

  • O que faz com que ele seja tão confiante?
  • É somente a sua preparação física?

O célebre conferencista CARNEGIE Dale declarou que « nunca se devia empreender pesando no fracasso ». De facto, esta atitude é a que deve ser adotada em todas as situações. Então como reconstruir-se quando alguém o ataca ao longo do dia, dizendo que nunca compreende nada, que incomoda, que faz filmes sobre a sua vida?

  • Como desencaixar crenças «limitantes» e hábitos de vida.
  • Como se transformar?

Porquê e como perdoar ?

Há golpes que atingem, que nos ferem profundamente. Não é fácil esquecer, mas sobretudo perdoar. O que compreende esta abordagem? Fundamentalmente, consiste a passar sobre uma ofensa quando há uma razão viável de o fazer. Não é ao fechar os olhos sobre esta ofensa ou negar que existiu. É decidir não alimentar os ressentimentos.

  • O que pensa sobre isto?
  • É fácil de perdoar?
  • Pode-se perdoar?
  • E que benefício sentirá?